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  • 25 de julho de 202525 de julho de 2025
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Ser Livre é Entender a Impermanência: Como Viver sem Sofrimento


“Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.” — Antoine Lavoisier

Essa frase, apesar de ser a base da lei da conservação da matéria, carrega em si a essência da impermanência: as substâncias não permanecem como estão — estão em mudança constante.

A Impermanência Está em Tudo

A vida está em constante transformação. A impermanência está presente em toda parte — veja as plantas no seu jardim, um dia elas morrerão!

Mas o que vem após isso?

Elas apodrecem e nutrem a terra com seus nutrientes, possibilitando o surgimento de uma nova vida — seja outra planta ou qualquer outro ser. E esse ser também um dia morrerá, dando lugar a uma nova vida.

Nós, seres humanos, estamos sujeitos ao mesmo destino, quer queiramos ou não.

O Desapego Não é Indiferença

Quando grandes gurus dizem “viva uma vida sem apego”, não significa que devamos ignorar tudo, sem nos importar com nada.

Significa estar disposto a deixar ir, a permitir que as coisas entrem e saiam de nossas vidas. Esta é a chave para uma vida mais feliz, próspera e duradoura — livre de sofrimento.

Sentimentos São Passageiros

Muitas vezes nos apegamos a sentimentos, sejam bons ou ruins. Um sentimento ruim vai nos torturar ao longo do tempo — quanto mais pensamos nele, quanto mais o alimentamos, mais forte ele se torna e mais sofremos.

Mas e se simplesmente o deixarmos ir?

Como aquela felicidade momentânea que sentimos ao comprar um objeto muito desejado, que logo esquecemos sua importância e o deixamos de lado. Aquele objeto, antes tão importante para nossa felicidade, torna-se um “nada”.

Se fizermos isso com o sentimento ruim, não mais sofreremos.

Ao fazer isso, você se torna livre do sofrimento, transformando-o apenas em algo passageiro.

Assim é com inúmeras coisas da vida.

É mais fácil se desapegar do que nos faz mal quando compreendemos que não é permanente, que passará, que é passageiro.

Como a Impermanência se Aplica no Trabalho?

Imagine que você trabalha em uma empresa de fabricação de biscoitos. Para que sua produção saia bem feita, é necessário que seu colega faça a parte dele.

Caso ele não faça, você é obrigado a fazer a parte dele para conseguir fazer a sua. Caso contrário, não conseguirá cumprir com seu papel.

Em uma situação dessas, uma pessoa pouco ciente da impermanência começaria a reclamar:

“Olha, fulano não fez isso nem aquilo”, em um blablabla sem fim.

Agora, se você está ciente da impermanência, saberá que, mesmo tendo que executar o serviço de outra pessoa para cumprir o seu, fará isso sem reclamar.

Você entende que esta situação é temporária e logo passará. Depois disso, não precisará mais se preocupar com isso. Assim, cumprirá seu dever e seguirá sua vida sem carregar peso algum.

Um Ensinamento Budista Atemporal

Este conceito budista tem muito a nos ensinar.

Poderia escrever por horas sobre as diversas situações onde podemos aplicar este grande ensinamento. São conhecimentos centenários, porém completamente atemporais, que nos ajudam a viver de forma mais leve e plena, e continuarão beneficiando muitas gerações.


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  • Meditação Vipassana: Guia Prático Segundo os Ensinamentos de Osho

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Tags:Budismo, espiritualidade, filosofia

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Paulo Henrique Matias De Brito

Sou Paulo — melancólico por vocação, estoico por necessidade. Escrevo como quem investiga feridas, atravessa dúvidas e coleciona silêncios. No nirupadhi.com, compartilho reflexões nascidas entre o ceticismo e a fé, o desassossego e o estudo. Busco clareza sem pressa e sentido nas entrelinhas. Escrever, pra mim, é modo de existir.

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